Como uma Falua que atravessa o Tejo, a música deste quarteto percorre as águas ao sabor de correntes e marés. Como um barco sem máquina nem motor, onde a madeira suporta, o sopro empurra, a percussão embala e a voz comanda, a música de Falua une margens e vontades e inventa re-encontros, que isto das águas, como a música é só uma.
Falua cruza elementos e histórias da música tradicional portuguesa, entre as quais o fado, com uma abordagem e linguagem “jazzística”, embalada por ritmos e pulsações mediterrânicas e árabes, resultando numa musicalidade original, que se quer flutuante.
Passará, passará...